Organize o espaço colocando as cadeiras em círculo, possibilitando que todas pessoas – inclusive você que mediará o encontro – se vejam. Essa proposta estimula uma desierarquização do saber. Isto é, todes estarão em uma posição de igualdade de conhecimento e conexão entre si.
Caso a atividade seja online, verifique uma plataforma que seja acessível para todes e durante a atividade peça es participantes que abra as câmeras por um momento, para que se vejam.
Para acolher o grupo e “quebrar o gelo”, coloque uma música que dialogue com o tema proposto. Para isso, faça uma pesquisa sobre músicas ou artistas que abordem o tema da atividade ou peça ao próprio grupo sugestões. A participação des jovens é importante para fomentar a construção coletiva do conhecimento, além de incluir o grupo na construção da metodologia pedagógica com referências da própria juventude na atualidade.
Peça ao grupo que reflita sobre a letra e artista da canção proposta. Esse momento de reflexão é individual e íntimo. Ao final da música, distribua uma tarjeta para cada pessoa e peça que responda a seguinte pergunta: Como está se sentindo hoje?
Cada pessoa deve ler a tarjeta e colá-la em um painel ou no quadro da sala. A proposta aqui é aproximar o grupo por meio do afeto, da empatia e do cuidado entre si, criando um vínculo de confiança entre todes presentes.
Para as atividades online, existem algumas ferramentas que podem auxiliar no registro desse momento, como por exemplo as plataformas Mentimeter.com e Padlet que fornecem possibilidades de visualização das respostas da turma.
Para iniciar a problematização da atividade, em roda, faça as perguntas abaixo.
1 – Para vocês, o que são Direitos Humanos? Para que serve?
Provoque o grupo a compartilhar suas respostas com os demais. Estimule a escuta ativa, o acolhimento e a empatia ao ouvir as pessoas com opiniões diferentes, enfatizando a importância do respeito mútuo.
Sugestão de músicas para iniciar a atividade: Linn da Quebrada – Enviadescer